Li esse texto sobre essa curiosa praia, no site Olhares, na página da minha querida amiga portuguesa,Marina Aguiar.
Gostei , e trouxe para cá, para guardar com carinho.
A areia está pejada de gente e de cor, conferida em grande parte pelos saris coloridos das mulheres, há imensos vendedores de bugigangas, brinquedos e comes e bebes. Confeccionam-se petiscos ali mesmo em carrinhos e fogões improvisados, utilizando água que não se sabe de onde terá surgido. Tal como numa feira também há divertimentos: carrocéis e imitações de rodas gigantes, tudo de plástico e movido à mão. Tão depressa passa por nós um cão, como um camião. Deparamos constantemente com homens que conduzem macacos atrelados a cordas, anunciando que eles dançam tão bem quanto o Mickael Jackson. Há vendedores de retratos que os efectuam e imprimem rapidamente, mesmo ali na areia. Fazem-se tatuagens com instrumentos com ar pré-histórico, como casa de banho utiliza-se muitas vezes a parede ao fundo...
Juhu é uma praia que fervilha de movimento e de gente. Os turistas são raríssimos, o que leva a que sejamos olhados com espanto e que nos fotografem dezenas, ou melhor, centenas de vezes, sem ter como fugir. Somos seguidos e olhados como se fossemos uns grandes actores de Hollywood na passadeira vermelha. Param de olhos esbugalhados e boca aberta a mirar-nos, sorriem-nos, querem apresentar-nos à família que está mais adiante.
Juhu é uma praia sim, mas de outro mundo!
Marina Aguiar
Página da Marina no site Olhares
